Feriados...
6 de novembro de 2013
Uma das várias e inovadoras soluções propostas pelo nosso Governo para combater e eliminar a crise instalada (a pedido da todo-poderosa TROIKA) foi eliminar 4 feriados – dois civis e dois religiosos. Na sua imensa sabedoria, a TROIKA apresentou-nos os feriados como sendo um dos grandes problemas do país, e apresentou-nos uma das suas descobertas extraordinárias: o país está de tanga, porque temos imensos feriados!!!
Tentando justificar a sua opção (ou imposição) o Governo apresenta-nos estudos que referem uma perda de produtividade acentuada nos dias feriados e, consequentemente , numa quebra de rendimento do próprio país.
Porém, olvidaram- se de quantificar – tanto quanto eu saiba – os benefícios dos dias feriados, e o ganho de produtividade que se obtém em tantos outros sectores da actividade, como o sejam, só para dar um exemplo, os restaurantes, cafés, bares, pastelarias e demais ra mos da restauração e panificação.
Ou ainda o ramo da hotelaria, do turismo, do comércio. Qual será o ganho de produtividade nesses sectores, em dias feriados? Alguém contabilizou, ou pelo menos ponderou quando se decidiu eliminá-los com os quatro feriados?
A perda de produtividade em alguns sectores seria m compensadas pelo ga nho em outros sectores, mantendo-se assim o equilíbrio que até aqui existiu.
Mas nem só razões económicas poderíamos – ou poderemos – apontar para a manutenção dos feriados. Razões culturais, por um lado, e religiosas, por outro, levaram a que fossem instituídos em determinadas datas os dias feriados. Tais datas elembra m factos importantes, bocados da nossa história e credo que em determinado momento contribuíram para nos tronar naquilo que somos – ou eramos – um povo patriótico, forte, culturalmente rico e evoluído.
A preservação das nossas raízes, a va lorização dos importantes acontecimentos passados sai beliscada com esta decisão, caindo no esquecimento, cedendo a um capitalismo exacerbado que tudo leva à frente, e a tudo se sobrepõe.
O fim dos feriados empobrece-nos culturalmente, limita- nos afectivamente, e cerceia-nos memorialmente.
Porém, olvidaram- se de quantificar – tanto quanto eu saiba – os benefícios dos dias feriados, e o ganho de produtividade que se obtém em tantos outros sectores da actividade, como o sejam, só para dar um exemplo, os restaurantes, cafés, bares, pastelarias e demais ra mos da restauração e panificação.
Ou ainda o ramo da hotelaria, do turismo, do comércio. Qual será o ganho de produtividade nesses sectores, em dias feriados? Alguém contabilizou, ou pelo menos ponderou quando se decidiu eliminá-los com os quatro feriados?
A perda de produtividade em alguns sectores seria m compensadas pelo ga nho em outros sectores, mantendo-se assim o equilíbrio que até aqui existiu.
Mas nem só razões económicas poderíamos – ou poderemos – apontar para a manutenção dos feriados. Razões culturais, por um lado, e religiosas, por outro, levaram a que fossem instituídos em determinadas datas os dias feriados. Tais datas elembra m factos importantes, bocados da nossa história e credo que em determinado momento contribuíram para nos tronar naquilo que somos – ou eramos – um povo patriótico, forte, culturalmente rico e evoluído.
A preservação das nossas raízes, a va lorização dos importantes acontecimentos passados sai beliscada com esta decisão, caindo no esquecimento, cedendo a um capitalismo exacerbado que tudo leva à frente, e a tudo se sobrepõe.
O fim dos feriados empobrece-nos culturalmente, limita- nos afectivamente, e cerceia-nos memorialmente.